Ituiutaba, sábado, 28 de setembro de 2024

Wassef participava da seita LUS e era chegado à líder Valentina de Andrade, acusada de praticar magia negra com crianças no Paraná e no Pará. De Deus ou do Diabo, Wassef tornou-se depois o “anjo” da família Bolsonaro

Publicado por Vigilante do Povo em 22/06/2020 às 16:58

Não dá para esquecer que o Frederick Wassef, advogado e considerado como “anjo” da família Bolsonaro, foi ( ou é?) membro confesso da seita LUS, em que seus membros foram acusados em duas ocasiões de  matar em rituais de magia negra crianças do sexo masculino. Os dois casos foram manchetes da imprensa nacional. A líder da seita Valentina de Andrade foi apontada como participante dos crimes, mas saiu ilesa dos dois.

O primeiro caso em Guaratuba, Paraná, cidade em que ela passava férias com membros de sua seita (na maioria argentinos) e onde foi vista passeando com Wassef de carro pelas e praias da cidade. Consideraram um grande erro envolver Valentina e Wassef e nessa história, sendo que seus mandados de prisão foram suspensos.

A segunda acusação foi em Altamira, no Pará, onde ela chegou a ser ela foi acusada e levada ao tribunal do júri. Inocentada, ela foi conduzida na mesma noite em que recebeu a absolvição por membros de sua seita para o mais luxuoso hotel da cidade à época e depois desapareceu do mapa.

A história dos meninos emasculados de Altamira foi um escândalo nacional. E as provas mostram que eram sequestrados e depois submetidos a rituais considerados místicos ou satânicos. No local eram encontradas velas e outros objetos que levam a acreditar nessa versão. Segundo as testemunhas vivas, que foram emasculadas mas sobreviveram o ritual era aterrorizante. De acordo com os depoimentos, nesses rituais as crianças eram emasculadas, depois bebiam o sangue, retiravam órgãos do corpo, às vezes cortavam mãos e cabeças. As crianças que foram assassinadas nas duas situações que recebeu a cobertura da mídia, em no Paraná e depois no Pará, tinham entre 6 e 14 anos.

Wassef admitiu ser membro da seita e chegou esconder a sua líder Valentina de Andrade em Atibaia, depois do escândalo de Guaratuba (veja o vídeo nesta página) . Depois nunca mais foram vistos juntos. Mas, fato é que ele era parte desse universo, que muitos chamam de pânico satânico, por não acreditarem no assassinato de crianças por seitas satânicas.

Mas foi o caso de Altamira, no Pará, que trouxe a seita e Valentina de Andrade ao conhecimento nacional. O julgamento em Altamira foi anulado e Valentina nunca foi julgada novamente. Ninguém explica.

Wassef se interessou na juventude pela seita por meio do livro de Valentina de Andrade “Deus é uma farsa”.

Frederick Wassef chegou a ter a prisão decretada em 25 de julho de 1992, durante investigações do desaparecimento de Leandro Bossi de 6 anos em Guaratuba, Parana. O menino era filho de uma camareira do hotel onde os membros da LUS estavam hospedados, que o levou para o trabalho no dia em que na praia ocorreu um show de Morais Moreira, que também estava hospedado no hotel com sua equipe. Muita gente e muito trabalho, a criança acaba por desaparecer. Nunca mais foi encontrada.

A seita LUS (Lineamento Universal Superior), que é inteiramente ligado a ufologia e também ao espiritismo. Uma mistura bem maluca dos dois. Mas, para quem acredita em Deus, acredita no Diabo. Muitos membros da seita eram ricos e ocupavam cargos de destaque. Na praia de Guaratuba faziam rituais na areia e eram considerados “estranhos”. Coincidência ou não, muito estranho é essa senhora envolvida e depois inocentada nos dois casos.

Wassef conseguiu ascender. Vai saber se com Deus ou o Diabo. Mas chegou ao topo, como “Anjo” do presidente da República e de sua família, com trânsito livre no governo federal. Se não for um pacto com o Diabo, é com certeza com a milícia e a corrupção.

Veja os vídeos abaixo de como foi a cobertura da Rede Globo e Globo News: