Ituiutaba, sábado, 29 de junho de 2024

Ituiutaba na contramão do mundo científico inclui a hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19, mesmo com a suspensão dos teste com o medicamento pela OMS e comprovação que não reduz mortalidade pelo vírus

Publicado por Vigilante do Povo em 19/06/2020 às 7:47

 

É Inacreditável, mas está acontecendo em Ituiutaba. Na contramão da Ciência e das recomendações dos maiores cientistas do mundo, a Secretaria Municipal de Saúde autorizou a aquisição de 900 comprimidos de hidroxicloroquina 400 mg, para o tratamento de pacientes com diagnóstico, inclusive com sintomas leves de infecção pelo novo coronavírus, conforme o protocolo do Ministério da Saúde. Mas, há mais de uma semana e há um dia a Organização Mundial da Saúde (OMS) suspendeu osa testes e o uso do medicamente no tratamento da hidroxicloroquina. o setor de Saúde da prefeitura de Ituiutaba vai na contramão dos mais recentes estudos, que provam que a hidroxicloroquina pode causar ataque cardíaco e AVC, além de não demonstrar nos estudos científicos não comprovar eficiência no tratamento.

A utilização da hidroxicloroquina, combinada com a azitromicina, pelo serviço de saúde em Ituiutaba, foi aprovada pela Comissão Municipal de Farmácia e Terapêutica (CFMT), em resposta ao Ministério Público Federal sobre as orientações para manuseio medicamentoso precoce de pacientes com suspeita ou diagnóstico da Covid-19, veiculadas pelo Ministério da Saúde. Uso que não tem comprovação centífica de seus resultados.

Órgãos municipais negam testes feitos em 96 mil pessoas na Inglaterra demonstrando a ineficiência do remédio e os malefícios a pacientes, que podem morrer de ataque cardíaco. Por isso se você receber esse medicamente pelo serviço de saúde de Ituiutaba não tome. A medicina pública do município está indo de encontro com estudos sérios. O FDA norte-americano proibiu o uso nos Estados Unidos. Agora, pela fixação do presidente Donald Trump milhões de comprimidos estão emperrados nos laboratórios, e o terceiro mundo vai ser usado para despachar remédio ineficaz e que pode matar em várias ocasiões, dependendo do estado do paciente e de doenças pré-existentes.

Texto e informação Folha de São Paulo

A recomendação do órgão é que os médicos das unidades públicas de saúde possam, de conformidade com as preposições do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Médica Brasileira (AMB), ministrarem o tratamento que julgarem apropriado, o que inclui a hidroxicloroquina, inclusive em pacientes com sintomas leves da doença.

Conforme o protocolo, a prescrição desde medicamento pelo serviço de saúde do município de Ituiutaba só se dará com o devido acompanhamento médico e mediante a assinatura de um termo de responsabilidade por parte do paciente, após submetido à realização de exame de eletroencefalograma.

“O protocolo adotado pelo município de Ituiutaba, segue os mesmos termos dos protocolos divulgados pelo Ministério da Saúde e pelo Conselho Federal de Medicina. É importante destacar que o acesso a este medicamento só será possível por meio de prescrição médica e em concordância declarada por escrito pelo paciente, através da assinatura do Termo de Ciência e Consentimento para uso de Hidroxicloroquina”, concluiu o secretário de saúde, Isaias Tadeu.