Ituiutaba, sábado, 23 de novembro de 2024

Secretária de Estado da Educação demonstra que não conhece a realidade miserável de alunos, famílias e professores mineiros no que se refere a ensino.

Publicado por Vigilante do Povo em 13/05/2020 às 16:57

 

 

Por Geiza Ardila

 

A imagem que o governo do Estado de Minas Gerais tem das escolas públicas de mineiras realmente é distorcida e leva qualquer pessoa, principalmente diretores, professores e pais de alunos, a duvidar da sanidade mental da secretária de Estado de Educação, Júlia Sant’Anna. No momento em que o número de mortos aumenta em todas as regiões, a “louca” secretária Júlia quer mostrar serviço e obrigar um retorno às aulas a todo custo.

A secretária é a demonstração viva e plena de uma pessoa que vive em outro universo, e, definitivamente, desconhece a pobreza das escolas e dos seus alunos e professores, massacrados com salários baixos e atrasados.

O projeto apresentado possui uma série de furos insolúveis, dado à realidade de grande parte de alunos e seus familiares. Desde a falta de equipamento como computadores e celulares capazes de responder com qualidade ao aplicativo que criaram para colocar em prática o projeto fascista de ensino-aprendizagem, que vai aumentar ainda mais os problemas, revelando apenas de forma aguda a desigualdade social existente aqui, no Triângulo Mineiro, e em outras regiões muito mais pobres, como o Vale do Jequitinhonha.

A justificativa da secretária é típica dos membros da nova classe política que está à frente dos governos brasileiros, nazista e experimental, cruel e insensível. “Se torna muito claro por que a gente precisa iniciar as atividades escolares. Há um grande risco de que a demora possa afetar a aprendizagem na rede pública. Há um risco do aprofundamento da desigualdade no nosso estado, considerando que as escolas particulares já retomaram as atividades de maneira remota e de forma muito expressiva”, pondera Júlia ao jornal Estado de Minas.

Irresponsável em todos os sentidos, junto com técnicos miseráveis em conhecimento técnico e de logística. A secretária Júlia, a louca, não colocou sobre a mesa as variáveis que existem no processo de aulas remotas ou educação à distância. Não fez contas, passou longe da matemática e dos algorítimos.

A logística que envolve o processo é muito mais complexo do que simplesmente fazer um vídeo com um sorriso fascista no rosto e dizer que vai acontecer. Nega a realidade de milhares de alunos e famílias, bem como trata com descaso e desaforo o trabalhador em educação. Merece um reprimenda, com palmatória nas nádegas, para ver se através da dor real perceba que o ensino em Minas Gerais está na UTI há anos. Desperte com o Zema da tumba fascista que vieram para ver pobreza, fome e abandono.