Ituiutaba, sábado, 23 de novembro de 2024

Como sempre, Renato Moura espalha o que ainda depende articulação política e não é dado certo

Publicado por Vigilante do Povo em 08/10/2024 às 23:32

 

No Tribunal de Contas Estadual, composto por sete conselheiros, quatro devem ser escolhidos pela Assembléia Legislativa e três pelo chefe do Poder Executivo Estadual

 

Derrotado nas últimas eleições, ele não quer deixar o palco da política. Mas comete o erro de antecipar uma possibilidade, querendo fabricar o fato.
Sim, há uma possibilidade de ele ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Agora o fato é que para isso precisa que os suplentes antes dele no PSD assumam os cargos para os quais se elegeram no último dia 6 de outubro.
Depois esperar a aposentadoria do conselheiro Mauro Torres, que completa 75 anos em 29 de abril de 2025, o que leva o ex-deputado à aposentadoria compulsória.
No Tribunal de Contas Estadual, composto por sete conselheiros, quatro devem ser escolhidos pela Assembléia Legislativa e três pelo chefe do Poder Executivo estadual, cabendo a este indicar um dentre auditores e outro dentre membros do Ministério Público, e um terceiro a sua livre escolha.
Está na vez dos deputados escolherem. E claro que todo processo segue um rito articulado entre deputados e conselheiros.
Para Renato Moura assumir uma vaga na Assembleia, é preciso ser escolhido um deputado estadual do PSD. É um deles está no páreo para tão cobiçado cargo vitalício.
Portanto, somente depois de maio de 2025 essa resposta será confirmada. Talvez antes. Tudo depende do interesse politico.
Fued Dib foi escolhido para conselheiro do TCE depois de fazer um acordo com o então governador Hélio Garcia. A troca foi enfraquecer Pimenta da Veiga da disputa com Newton Cardoso dentro do MDB, do qual Fued era presidente estadual. Sem pensar, o ex-prefeito de Ituiutaba rifou o amigo Pimenta e foi nomeado por Newton quando eleito governador de Minas.