População não pode e não espere contar com a Polícia Militar; UMA VERGONHA!

Na primeira vez a ligação para o número de emergência 190 que fiz ontem, em função de um som automotivo na Avenida Sadalla Jorge, Bairro Universitário, uma máquina “muito prática e gentil” (se comparado aos atendes humanos) disse: dique um para ser atendido.

Diquei. E ela A máquina) aguarde na linha para você não perder seu posto na espera do atendimento. Eu disse:

– Como é que é? Fila em atendimento por telefone? Que merda é essa?

E sim vai o merda mesmo. E todos os palavrões a que eu tenho direito na hora de precisar pelos serviços de gente que eu pago para existir, inclusive com aquelas fardas horrorosas de cor de merda mesmo.

O som o maloqueiro era uma mistura de qualquer coisa com qualquer batida de um baile funk em Paraisópolis. Para quem não conhece o paraíso, é uma zona da “quebrada” onde o tráfico, a miséria, o analfabetismo e toda essa “coisa de comunidade” vivem e convivem. Um lugar que o Brasil decidiu esquecer.

Voltemos para o nosso maloqueiro da rua Sadalla Jorge. O “mano” estava lá com piscina e menino com mangueira. Vigilantes, ele queria que todo soubesse de suas preferências musicais, que para mim são todas duvidosos ou que tenha lgo de música.

Era barulho. “torando” na “zoreia” dos vizinhos. Afinal, quem era esse mano. Poderia ser perigoso? Tirar uma pistola e dá tiro para cima para mostrar que comprou casa nova e cara/

Porra (vai mais um palavrão, pois hoje eu tô no “revolts”), calor e um f.d.p estourando meus ouvidos.

Aí vem a ideia que não funciona mais. Já que Chapolin colorado está no México, resolvi chamar nossos incansáveis heróis de roupa cáqui. Primeiro 5 minutos. Caiu a ligação. Porra, perdi o lugar na fila. Depois mais 6 minutos. E a gentil atendente eletrônica nem para perguntar como foi o meu dia. A terceira, foi a gota de café final na minha xícara.

Mais de 7 minutos esperando um mané me atender?

Ou, quem vocês pensam que estão deixando na espera?

EU, minha vizinha, crianças doentes, velhos acamados e uma população inteira que está à mercê de pilantra, meu? A biqueira tá suja, meu irmão.

Os moradores do Bairro Platina não aguentam mais os assaltos. O Bairro Marta Helena com os malandros em casas alugar mandando o terror com drogas e bebidas o dia todo. Liga para os manos de cáqui e a resposta:

– não atendemos mais perturbação de sossego.

Ele falou isso para uma senhoria comigo do lado ouvido.

Quê? Não atende mais?

Papo sinistro é esse.

Aí o cidadão de bem vai pega o três oitão e mete bala nos caras. Será que virão? Ou eu  pego meu facão, que corta dos dois lados, uma funda improvisada e vou lá resolvo quebrado carro, cortando banco de couro e entregando a alma pro capeta provar que aqui tem Lei. Só que a NOSSO.

Meus amigos, é nesse ponto que chegamos. Humilhados, esquecidos e ainda pagando impostos. Não gosto de drogado, de bandido nem de polícia que não respeita quem seu salário.

Quase 10 minutos esperando para ser atendida e não final sem atendimento.

Estamos à deriva com a nau Ituiutaba dominada pelos bandidos e arruaceis, com uma escolinha para “puxar mala” na periferia.

A verdade que a cidade virou uma imensa favela, e estamos abandonados pela Polícia.