Ituiutaba, sábado, 23 de novembro de 2024
Publicado por Vigilante do Povo em 25/06/2023 às 3:40
Um ex-conselheiro ao espancar e matar o próprio filho leva, ou deveria levar com urgência, pensar nas mãos de quem nossas crianças e adolescente abusados pelos seus tutores estão
Por Geiza Ardila
Redefinir as funções do conselhos tutelares e da lei sobre crianças e adolescente se faz urgente no Brasil. Vejam a terrível contradição que ocorreu dia 22 de junho na cidade de Guararema, São Paulo, quando o pai (mais uma vez escondem o nome do bandido) confessou ter matar o filho adotivo de 7 anos Na delegacia a socos e pontapés após ele ter aberto a geladeira sem pedir permissão.
O nome do réu confesso (ainda não entendo os motivos) não foi revelado, apenas anunciado pela polícia que se trata de homem de 42 anos, que foi conselheiro tutelar em Guararema até janeiro de 2023, e da mulher, 51. O casal está preso e vai responder por homicídio doloso.
Sinceramente, ao não revelar o nome de pessoas tão perversas assim, bem como os jovens que assassinam alunos e crianças em escolas e creches, tem um componente há uma sensação de IMPUNIDADE. Como se estivessem protegendo o bandido e punindo as vítimas. Não divulgar as imagens de horror é respeito às famílias que foram alvos da tragédia. No entanto, a cara do bandido e seu nome, desde que preso em flagrante delito e que seja notória sua participação no ato criminoso, não é nada mais nada menos impedir que a sociedade veja a cara dos assassinos que criou, e continua protegendo.
Mostrar a face do mal, alerta par o perigo que ronda os lares dos brasileiros. Não é para linchar ou matar, fazer o mesmo que os bandidos, fazer a Justiça com as próprias mãos.
É para entender que pode acontecer a qualquer um, em qualquer e que ocorre no mundo inteiro, todos os dias. Muitos serão revelados, outros jamais conhecidos pela omissão, pelo esquecimento e pela fuga da responsabilidade do Estado.
Um ex-conselheiro ao espancar e matar o próprio filho leva, ou deveria levar com urgência, pensar nas mãos de quem nossas crianças e adolescente abusados pelos seus tutores estão. Essa derrota moral e legal da existência dos conselhos tutelares é a decadência da presença da escola pelo voto. A aparência de processo democrático camufla o quanto se errou na formação dessas instituições.
A presença do Estado, por meio das prefeituras e sua assistência apropriada, com busca de conselheiros com formação sociológica, antropológica, de leis e saúde, com acompanhamento e visitas periódicas às famílias parece menos violável à corrupção degenerada.
Se soltos, como quase sempre ocorre, a imagem do bandido serve como prevenção para todos que defendem por amor seus filhos e pode impedir ele volte a cometer o mesmo crime. Uma vez rompida essa barreira, essas pessoas não são reabilitáveis.
Definição de abuso infantil
As definições do que constitui abuso infantil variam entre os profissionais, entre grupos sociais e culturais e ao longo do tempo. Os termos abuso e maus-tratos são frequentemente usados indistintamente na literatura.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define “abuso infantil” e “maus-tratos infantis” como “todas as formas de maus-tratos físicos e/ou emocionais, abuso sexual, negligência ou tratamento negligente, comercial ou outro tipo de exploração, resultando em dano real ou potencial à saúde, sobrevivência, desenvolvimento ou dignidade da criança no contexto de uma relação de responsabilidade, confiança ou poder”. A OMS também afirma: “A violência contra crianças inclui todas as formas de violência contra menores de 18 anos, perpetrada por pais ou outros responsáveis, colegas, parceiros românticos ou pessoas desconhecidas.”